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Observações experimentais psicológicas foram nos inícios – e ainda são na atualidade – largamente associadas a medidas de tempo. O cronógrafo projetado por  Hipp uniu de forma significativa a precisão da passagem do tempo com a determinação objetiva do tempo. A precisão erai assegurada através do impulso dos pesos do relógio. O mecanismo do mostrador era colocado em movimento ou parado através de contatos eletromagnéticos. Na relação com os correspondentes fornecedores de contatos foi possível ler diretamente tempos de reação exatos de 1/1000 segundos (um traço na parte superior da folha cifrada) e de 1/10 segundos (um traço na parte inferior da folha cifrada). As estimativas de tempo representaram um papel importante especialmente nas observações das reações a estímulos óticos e acústicos, tal como elas eram efetuadas nos inícios da psicologia experimental.

Este aparelho simples, que não deixa de se parecer com uma régua, um compasso, serviu para a investigação do sentido do tato. Com ele foram estabelecidos conhecimentos objetivos sobre o limiar espaciais no sentido do tato. As pontas estimuladoras confeccionadas em marfim eram colocadas levemente na pele dos sujeitos experimentais, a ponta única sem uma ordem regular ou pontas de distâncias variáveis. Sem controle visual o sujeito experimental devia assumir se ele estava tendo a experiência de um estímulo simples ou duplo. O sucessivo deslocamento na distância das pontas levou à constatação dos limites dos limiares espaciais no sentido do tato humano. Pode ser provado que em diferentes locais da pele os limiares espaciais variam consideravelmente.

A mola de interrupção possibilitou o fornecimento de contato ou interrupção no decorrer de tempos lentos. Uma mola de aço, cujo comprimento podia ser alterado por um prendedor, era posta para vibrar através de um eletromagneto. A ponta de platina mergulhava a mola de aço num pequeno recipiente com mercúrio que, por sua vez podia estar ligado a outros aparelhos. Vibrações com regularidades exatas de 2 – 25 por segundo, aproximadamente, podiam ser atingidas através de regulagens correspondentes.

Um fornecedor de contatos para sinais acústicos constituía a assim chamada chave de ruídos. Com ela era possível utilizar diretamente as reações faladas de sujeitos experimentais para disparar ou interromper medidas de tempo ou outros aparelhos de registro. No meio da membrana sensível está preso um fino contato de platina. Os ruídos que vibram na fala humana atuam na vibração da membrana  por diminutos estímulos que ressoam no abrir ou fechar dos contatos da platina. Assim, através de uma âncora o contato a um medidor de tempo pode ser produzido ou interrompido. Uma precisão mecânica sutil assegura a alta fidedignidade deste dispositivo.

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