Encontros

Os Encontros CLIO-PSYCHÉ são um momento de divulgação das pesquisas lá realizadas, e um espaço privilegiado para contato com outros pesquisadores, não só do Rio de Janeiro como de outros estados brasileiros, e mesmo de outros países, onde se desenvolvem pesquisas historiográficas de interesse e relevo. Isto foi particularmente importante pois, ao receber outros pesquisadores, superamos a dificuldade normalmente encontrada de um intercâmbio limitado, por vezes, a participações conjuntas em mesas redondas de congressos ou seminários, sem fornecer tempo suficiente para um aprofundamento compartilhado de algumas das questões a que nos temos dedicado. Além disso, as sessões de comunicações orais, abertas à inscrição de trabalhos, favorecem a formação de novos pesquisadores – bolsistas de iniciação científica, mestrandos e doutorandos – e incentivam sua produção, ampliando, assim, os interlocutores e áreas de intercâmbio. Outro resultado dos Encontros é a geração de um material historiográfico de boa qualidade para publicação, favorecendo o combate à escassez de material bibliográfico nacional neste âmbito e a divulgação ampla das pesquisas em desenvolvimento nos centros de graduação e pós-graduação.

História da Psicologia e suas críticas

Data: 5 e 6 de Novembro de 2020
Encontro virtual

Anais
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Resistências: Ciência e Política na História da Psicologia

Data: 7 a 9 de Novembro de 2018
Local: UERJ

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Saberes Psi: Outros Sujeitos, Outras Histórias

Data: 9 a 11 de Novembro de 2016
Local: UERJ

Anais
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É com muito orgulho e prazer que oferecemos a vocês os Anais do XII Encontro ClioPsyché, intitulado “Saberes psi: Outros sujeitos, outras histórias”.

O orgulho se deve por mais esta oportunidade de articulação e intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e iberoamericanos no campo da história do “campo psi” que o nosso Laboratório de História e Memória da Psicologia – Clio-Psyché pode realizar. Já o prazer se adiciona ao orgulho mencionado acima, porque este ano de 2016 seguramente não tornou a realização deste XII Encontro nada fácil. Um ano de múltiplos golpes – contra a democracia brasileira, contra a ciência e a educação deste país, contra o serviço público do Estado do Rio de Janeiro – somados aos golpes habituais perpetrados pelos poderes contra crianças, jovens, usuários de saúde mental, mulheres, LGBTTs, negros, índios, periféricos (os “Outros sujeitos”, cujas histórias o Tema de nosso Encontro quis resgatar e visibilizar).

Inúmeros foram os motivos que colocaram a nossa equipe em dúvida sobre as condições de realizar este Encontro na sua periodicidade habitual. Por tudo isto, este Encontro possui um sentimento muito especial para nós. Nossos parceiros e amigos de longa data poderão neste Encontro também conhecer as novas instalações do Clio-Psyché. Ao espaço de pesquisa do Laboratório, somam-se a Biblioteca CEH-E Clio-Psyché (integrada à Rede Sirius de Bibliotecas da UERJ) e o espaço do Museu de História da Psicologia Clio-Psyché. Todos estes espaços serão inaugurados oficialmente durante este Encontro.

Dentre a diversidade temática observada em nosso Encontro, por meio de Conferências, Simpósios e Sessões Coordenadas de Comunicações Orais, queremos destacar três destas atividades, muito caras para nós.

A primeira delas é o Simpósio Clio e Psyché: 20 anos de formação e investigação em história da psicologia, que irá receber Hildeberto Martins, Karina Pinto e Leila Oliveira: três dos primeiros bolsistas de graduação a integrarem o Laboratório Clio-Psyché – que completa 20 anos em 2016. A segunda atividade é a inauguração da exposição Museu Bispo do Rosário – Arte e Liberdade, que estreia o espaço do nosso Museu de História da Psicologia com obras de artistas do Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea, localizado na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro.

Por fim, a tradicional sessão de Depoimento (marca constante em nosso Encontros ClioPsyché) será pela primeira vez uma homenagem póstuma. Neusa Santos Souza, mulher, negra, psicanalista, autora de “Tornar-se Negro” (obra seminal no Brasil sobre o estudo dos impactos subjetivos do racismo estruturante de nossa sociedade, nos anos 1980) será homenageada.

Nada disto seria possível sem o apoio financeiro das instituições parceiras deste Evento (CAPES e CRP-RJ) e das novas instalações do Clio-Psyché (FAPERJ e DAF/UERJ), bem como o apoio administrativo interno à UERJ (Instituto de Psicologia, PPG em Psicologia Social, Interação Jr. – Empresa Júnior de Psicologia, Rede Sirius de Bibliotecas, COART/SR-3, EdUERJ) e de instituições parceiras (Editora NAU, Editora Outras Letras, Museu Bispo do Rosário, Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, PPG em Relações Etnicorraciais/CEFET-RJ e Rede Iberoamericana de Pesquisadores em História da Psicologia), a quem agradecemos pela parceria.

Discursos e Práticas na História da Psicologia

Data: 1 a 3 de Outubro de 2014
Local: UERJ

Anais
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Livro (Amazon)


Sob o tema “Discursos e Práticas na História da Psicologia”, o XI Encontro Clio-Psyché é mais um evento que comprova o quanto está se consolidando, para além das fronteiras estritamente brasileiras, a interação entre pesquisas acerca da história da psicologia no cenário iberoamericano. Nesse sentido, vale lembrar, aos encontros Clio-Psyché frequentemente concorrem vários pesquisadores da América Latina e da Península Ibérica, uma vez que concomitantemente ocorre uma reunião — neste ano de 2014, a quinta — da Rede Iberoamericana de Pesquisadores em História da Psicologia.

Esse propósito de internacionalização do evento, aliás, proporciona uma rica reflexão em torno tanto das diferentes historiografias da psicologia, quanto em relação à dimensão histórico-institucional do “campo psi”, em sentido mais amplo. Dessa forma, há de se indicar que as discussões sobre “Políticas Discursivas na História da Psicologia” e “Cooperação Internacional em História da Psicologia” visam apontar novos caminhos de estreitamento de laços e intercâmbios.

De fato, composto por Conferências, Mesas Redondas, Depoimentos e Sessões Coordenadas, o evento pretende fomentar articulações e diálogos no campo da pesquisa. As sessões coordenadas, particularmente, foram organizadas em torno de eixos específicos e ensejarão debates sobre personagens históricos, instituições, e questões epistemológicas marcadas por, ou aspectos metodológicos, ou aproximações e distanciamentos entre a psicologia e demais campos do saber.

Uma novidade deste Encontro é a realização de duas reuniões, sob o tema “Pesquisando em História da Psicologia”, envolvendo os estudantes de graduação e de pós-graduação que trabalham nesta temática. Esta é uma forma de facilitar a aproximação e criação de redes entre estudantes de diferentes estados brasileiros e diversos países latinos.

Do ponto de vista institucional, o evento marca as atividades coletivas do Programa de Estudos e Pesquisas em História da Psicologia — Clio-Psyché, vinculado ao Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UERJ, em suas relações associativas com programas de pós-graduação da Fiocruz, UFRJ, e CEFET/RJ. O que significa dizer que foi planejado e organizado coletivamente, por um grupo de professores e alunos (de pós-graduação e graduação) que mantém vínculos próximos com o GT de História Social da Psicologia e com a “Seção Clio-Psyché” da Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia (periódico editado pelo Instituto de Psicologia da UERJ).

Instituições, Psicologia, História

Data: 17 a 19 de Outubro de 2012
Local: UERJ

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Livro


Este X ENCONTRO CLIO-PSYCHÉ: INSTITUIÇÕES, PSICOLOGIA, HISTÓRIA se insere em uma sequência de eventos que remonta a maio de 1998, quando foi realizado o primeiro encontro. Tal histórico de atividades sobre “História da Psicologia” decorre da produção coletiva do Programa de Estudos e Pesquisas em História da Psicologia — Clio-Psyché, vinculado ao Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UERJ.

Nesse período, ainda que de distintas formas e segundo diferentes abordagens, os referidos encontros trataram tanto da análise crítica das periodicidades ou temporalidades estabelecidas nas diferentes historiografias da Psicologia no Brasil, quanto da dimensão histórico-institucional do “campo psi”. Para tal, ao longo dos últimos anos, a articulação das investigações desenvolvidas no próprio programa com a produção de estudos sob a égide do GT de história da ANPEPP concorreu significativamente para a criação de um círculo virtuoso, onde o interesse da comunidade acadêmica constantemente concorre para o incremento das pesquisas. Assim, os eventos se somam aos livros publicados, e à “Seção Clio-Psyché” na revista Estudos e Pesquisas em Psicologia (periódico editado pelo Instituto de Psicologia da UERJ).

Os eixos que aglutinaram os trabalhos apresentados e avaliados por pareceristas foram os seguintes: (1) Histórias da institucionalização de saberes e práticas psi: Reflexões historiográficas da emergência, constituição e institucionalização dos saberes e práticas psicológicas; (2) Instituições e história da Psicologia: História da Psicologia na perspectiva das diferentes instituições (família, religião, sexualidade, cultura, comunidade, educação, saúde, trabalho, justiça, assistência); (3) Psicologia, história e desinstitucionalização: Reflexões históricas das práticas psicológicas presentes nos diversos deslocamentos políticos e epistemológicos contemporâneos; (4) Profissionalização e instituições: História dos movimentos de formação e profissionalização dos saberes psi; (5) Reflexões historiográficas e história dos saberes psi; Reflexões historiográficas e história dos saberes psi (este último funcionando como um eixo geral que visou abrigar propostas historiográficas que não versavam estritamente acerca de instituições).

Da mesma forma que os eventos anteriores, o X Encontro foi planejado e organizado por um grupo de professores, alunos de pós-graduação e graduação, além de pessoal de apoio técnico de várias instituições sediadas no Rio de Janeiro, com destaque para a UERJ, UFRJ, FIOCRUZ e CEFET-RJ.

Há de se ressaltar, ademais, a crescente internacionalização do evento, que a exemplo do que ocorrera com o IX encontro, desta vez aconteceu acompanhado do IV Encontro Iberoamericano de Historiadores da Psicologia, circunstância que implicou a presença efetiva de pesquisadores e estudantes interessados em Historia da Psicologia da América Latina e da Península Ibérica.

Gênero, Psicologia, História

Data: 27 a 29 de Outubro de 2010
Local: UERJ

Anais
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Livro


O Clio-Psyché – Programa de Estudos e Pesquisas em História da Psicologia, vinculado ao Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UERJ, vem, desde 1998, promovendo eventos que, sob diferentes formas e abordagens, tratam da história dos saberes e das práticas psicológicas no Brasil. Nestes Encontros, a união dos trabalhos desenvolvidos pelo próprio Programa aos de outros pesquisadores despertou o interesse do público pelo tema, levando à publicação de diversos livros (impressos ou virtuais) e à criação de uma “Seção ClioPsyché” na revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, periódico editado pelo Instituto de Psicologia da UERJ.

A experiência adquirida e o reconhecimento da relevância de iniciativas de divulgação de produções na área de história da psicologia levou ao planejamento deste IX Encontro Clio-Psyché, cujo tema, Gênero, Psicologia, História, refere-se à questão das relações de gênero na história e, especificamente, na história da Psicologia. Os eixos, que configuram os objetivos do Encontro, são: 1) Sexualidade, gênero e história: Reflexões sobre a história da sexualidade. Relações com o campo psi. A importância da discussão norma/desvio na construção do conceito de gênero; 2) Saúde, gênero e história: Intersecções entre políticas de saúde e relações de gênero, privilegiando o enfoque histórico; 3) Educação, gênero e história: Intersecções entre o campo educacional e as relações de gênero, privilegiando o enfoque histórico; 4) Trabalho, gênero e história: Intersecções entre organizações produtivas e as relações de gênero, privilegiando o enfoque histórico; 5) Ciência, gênero e poder: Intersecções entre discursos científicos e militantes e as relações de gênero; 6) Perspectivas históricas dos saberes psi: Reflexões historiográficas e história dos saberes psi (este último funcionando como um eixo geral que pode abrigar propostas historiográficas que não versem exatamente sobre gênero).

A avaliação dos encontros passados levou à manutenção das atividades até então propostas, a saber, conferências, mesas-redondas, comunicações orais, depoimento, sessão de pôsteres, incluindo-se uma nova atividade, “Rodas de Conversa”, intitulada “Fazendo Psicologia no início da Profissão” para a qual convidamos algumas das primeiras psicólogas do Rio de Janeiro, pois nossas investigações mostraram a importância da presença feminina na constituição da profissão.

Por outro lado, este IX Encontro vem acompanhado do I Encontro Iberoamericano de Historiadores da Psicologia, para o qual contamos com a presença de colegas de diferentes países latino-americanos, além de pesquisadores espanhóis, portugueses – e também canadenses – objetivando a criação de uma rede de pesquisadores do tema, o que certamente facilitará a circulação de trabalhos e o aprofundamento teórico-metodológico.

O IX Encontro foi planejado e organizado por um grupo de professores, alunos de pós-graduação e graduação, além de pessoal de apoio técnico, da UERJ, da UFRJ e do CEFET-RJ. Esperamos que este esforço coletivo se reflita na qualidade deste evento e que este seja produtivo e prazeroso para todos, como foi para nós.

Histórias da Psicologia no Brasil 10 Anos Depois

Data: 29 a 31 de Outubro de 2008
Local: UERJ

Anais


Nesse sentido, o encontro está organizado em seis eixos temáticos. O primeiros deles — História, Memória, Comemoração — nos convida a problematizar os aspectos que tomamos como base de organizações. Pois, afina, pode-se efetivamente co-memorar circunstâncias tão díspares quanto a chegada da Família Real ao Brasil, a promulgação da Lei Basaglia de desinstitucionalização da loucura, maio de 1958 etc. (algumas das memórias supostamente coletivas associadas ao presente ano)? Já os demais eixos — o Corpo da/na História; História e Alteridade; História, Subjetividade, Cidade, Paradigmas Historiográficos e História e Instituições — revisitam os principais temas que vimos discutindo em nossos encontros ao longo dos últimos 10 anos, no intuito de reatualizar questões insistentes e soluções (sempre e desejavelmente) provisórias.

Psicologia, História e Alteridade

Data: 4 a 6 de outubro de 2006
Local: UERJ

Anais


O Encontro procurou discutir, através de conferências, mesas redondas, sessões de comunicação e mini-cursos, as diversas maneiras como a Psicologia se tem historicamente relacionado com variadas formas de alteridade: “os outros” que a Psicologia classifica, hierarquiza e controla; “formas outras” de praticar a Psicologia, em ruptura, mesmo que parcial, com essa configuração hegemônica; “saberes outros” que, articulando-se com o saber ‘psi’, o têm solidificado, alterado e/ou transformado; “o mesmo e o outro” nas pesquisas em história da Psicologia, em função dos paradigmas adotados; “outras histórias” possíveis para a Psicologia, capazes de escapar à mera racionalização de seus presumidos objetos naturais; a arte como “campo outro” eventualmente apto a modelar a Psicologia em alternativa à cientificidade etc.

Corpo – Psicologia e História

Data: 20 a 22 de outubro de 2004
Local: UERJ

Anais


Tendo o CORPO como tema central, os objetivos deste Encontro foram:

  • analisar o lugar ocupado pelo corpo como categoria de interpretação da cultura brasileira;
  • aprofundar polêmicas atuais no campo da historiografia – relação entre história e literatura; pesquisa intensiva de indícios e pesquisa extensiva de grandes acervos; contraponto e/ou correlação entre história e ficção e suas conseqüências sobre a elaboração da história da psicologia;
  • investigar o corpus que serve de base à construção da narrativa em história, especialmente no que tange a nexos e/ou diferenças entre história documental (escrita) tradicional e história oral;
  • apreciar contribuições brasileiras ligadas à historicização do corpo em campos articulados a dimensões éticas, estéticas, políticas, ligadas ao lazer, à reprodução humana etc.;
  • debater os efeitos do desenvolvimento acelerado das pesquisas biológicas sobre a concepção de corpo predominante, atualmente, nos estudos psicológicos;
  • articular as investigações históricas relativas à construção do corpo das cidades brasileiras às perspectivas que privilegiam o estudo dos modos de subjetivação;
  • relacionar as pesquisas em história da psicologia e as investigações desenvolvidas nos campos da história das idéias, história das mentalidades, história intelectual e história cultural;
  • debater os efeitos do desenvolvimento de pesquisas em história da psicologia no Brasil sobre a formação dos psicólogos.

Subjetividade e História

Data: 27 a 29 de novembro de 2002
Local: UERJ

Programação
Anais


O tema central deste Encontro teve a ele atrelados quatro eixos: BIOGRAFIA, CORPO, PSICANÁLISE e LITERATURA.

Psicologia no Brasil: História e Memória

Data: 7 a 9 de novembro de 2001
Local: UERJ

Programação
Anais


Dando continuidade aos eventos anteriores, o Programa Clio-Psyché realizou o IV Encontro Clio-Psyché, cujo tema foi PSICOLOGIA NO BRASIL: HISTÓRIA E MEMÓRIA. O evento contou com mesas redondas, conferências, comunicações, depoimento e apresentações de vídeos e cursos, e foi organizado em torno dos seguintes objetivos:

  • analisar possíveis contribuições do estudo do pensamento social brasileiro para as pesquisas em história da psicologia;
  • aprofundar as polêmicas atuais no campo da historiografia – relativas, entre outras, à crise dos grandes relatos, às críticas às narrativas realistas e à objetividade do documento – e suas conseqüências sobre a elaboração da história da psicologia;
  • investigar as relações entre a constituição da psicologia no Brasil e os processos ocorridos nos campos da Medicina e Educação;
  • discutir as relações entre a disciplina historiográfica e a memória dos agentes, no que tange à história do campo psicológico no presente;
  • debater os efeitos do desenvolvimento de pesquisas em história da psicologia no Brasil sobre a formação dos psicólogos;
  • articular os problemas atuais ligados à reforma psiquiátrica e as investigações que exploram a história dos primeiros estabelecimentos manicomiais do Rio de Janeiro;
  • relacionar as pesquisas em história da psicologia e as investigações desenvolvidas nos campos da história das idéias, história intelectual e história cultural;
  • explorar novos paradigmas em historiografia, derivados de contribuições da antropologia, da filosofia, da crítica literária e dos estudos culturais.

Historiografia, Psicologia, Subjetividades – Paradigmas

Data: 27 a 29 de setembro de 2000
Local: UERJ

Programação
Livro


A experiência adquirida e o reconhecimento da relevância de iniciativas de divulgação de produções na área de história da psicologia levaram ao planejamento do III Encontro Clio-Psyché, cujo tema foi Historiografia, Psicologia e Subjetividades – Paradigmas. O III Encontro contou com novas atividades como cursos e depoimentos, em sua programação, e pretendeu:

  • analisar os diferentes tipos de arquivo utilizados em história da psicologia (orais, textuais, pictóricos etc.), bem como as conseqüências de cada um deles para a modalidade de narrativa resultante;
  • explorar os efeitos, na história da psicologia, da adoção de modelos que incorporem elementos da literatura e da crítica feminista;
  • investigar as contribuições de historiadores da Psicologia na América Latina, estabelecendo bases para trabalhos de história comparada;
  • lançar mão da perspectiva de historicização para dar conta de modos de subjetivação contemporâneos, em especial nos contingentes urbanos;
  • iniciar a sistematização das pesquisas historiográficas que articulam os saberes e práticas psi e as lutas em favor dos direitos humanos;
  • ampliar os conhecimentos, por parte dos pesquisadores em história da Psicologia, do paradigma da história oral, notadamente no que tange à análise crítica das relações entre história e memória e à possível contribuição do biográfico na narrativa histórica.

Fazeres e dizeres psi na História do Brasil

Data: 16 a 18 de novembro de 1999
Local: UERJ

Programação
Livro


Ao promover, uma vez mais, o encontro entre Clio – a musa da história – e Psyché – a personificação grega da alma humana -, estiveram em cena: periodicidades ou temporalidades diferenciais a estabelecer em historiografia dos saberes e práticas psicológicos; estudos e intervenções que remetem ao “psíquico” ou “subjetivo” na constituição e/ou legitimação dos regimes políticos brasileiros; dimensão institucional nas hegemonias internas ao campo psi; discursos e ações desinstitucionalizantes na história recente da psicologia brasileira; papel desempenhado pela historiografia dos saberes e práticas psicológicas na formação dos psicólogos, em termos de uma virtual gestação de novos sentidos para a Psicologia Social, de modo a lançar um olhar analítico-crítico para os mundos do trabalho, da educação, da saúde mental, da justiça, dos movimentos comunitários, dos direitos humanos.

Histórias da Psicologia no Brasil

Data: 27 e 28 de maio de 1998
Local: UERJ

Programação

Livro


Tratando-se do desafio que Clio, a musa da história, representa quando interpela Psyché – personificação grega da alma humana -, cerca de sessenta pessoas inscreveram-se para assistir às mesas redondas e palestras; doze comunicações foram apresentadas nos espaços reservados à exposição de trabalhos de pesquisa. Instaurou-se um tempo crítico para todos os presentes. Seja na história de vida do Prof. Antonio Gomes Penna, que nos falou sobre sua trajetória enquanto docente de Psicologia desde os primórdios de nossa disciplina no Rio de Janeiro; seja nas três mesas redondas versando, respectivamente, sobre os procedimentos historiográficos (entre o método e a ficção), a formação de psicólogos (entre a continuidade e a ruptura) e as transformações dos jogos de verdade que, a cada momento, constituem os saberes psi (das quais participaram professores de história, antropologia, psicologia e serviço social, tanto da própria UERJ quanto de outros estabelecimentos universitários); seja nas sessões de comunicações, nas quais bolsistas de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos de diferentes áreas e programas trouxeram à cena o desafio da historicização radical das práticas psicológicas; seja, finalmente, na palestra de encerramento, em que a Profa. Maria Helena Souza Patto, docente da USP, nos contemplou com suas agudas observações sobre a Psicologia no período da Primeira República brasileira, os dois dias do evento se constituíram em um dispositivo de publicização daqueles trabalhos que têm procurado reconstruir a(s) história(s) das teorias e práticas psi entre nós, favorecendo, deste modo, a constituição de modos menos intimistas e naturalizados de pensar e fazer Psicologia.

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